quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Avatar - Avatar

O álbum "Avatar", lançado em 2009 pela banda Avatar foi escolhido por Pirika para análise dos Metalcólatras.


Faixas: 1. Queen of Blades, 2. The Great Pretender, 3. Shattered Wings, 4. Reload, 5. Out of Our Minds, 6. Deeper Down, 7. Revolution of Two, 8. Roadkill, 9. Pigfucker, 10.Lullaby (Death All Over) .

 Phantom Lord
 Eu já devo ter afirmado que não acompanho trabalhos de bandas de death metal e estilos similares a este, mas vamos lá mais uma vez: Nossa amiga wikipédia em inglês classifica a banda como "Death Metal Melódico". Bom... já passou uma banda com este rótulo por aqui né, os tais Filhos do Bodom, seja lá quem for esse figurão. Daí me lembrei que nosso vaporizado amigo Julião, também postou umas coisas próximas do death metal por aqui... Porque? Seria o death metal tão emblemático? Popular? Hipnótico? Não em minha opinião. Pois já dei minha opinião, que os vocais extremos e/ou guturais são extremamente limitados e irritantes a longo prazo. Então o que mais eu posso afirmar? 
Vamos falar da parte instrumental então: bom trabalho. Nada impressionante, mas até que é inovador com uns momentos inspirados. Porém a banda dá muito espaço ao vocal "death" (era de se esperar) ofuscando consideravelmente o trabalho instrumental. As vezes, ao decorrer do álbum as músicas soam como um estilo bem atual... Mais "moderninho" do que eu posso apreciar. 
 Alguns "back-vocals" também seguem essa linha, aproximando-se de um rock mais atual. Sim rock, pois quando o vocal sai do gutural as músicas do Avatar perdem MUITO peso... ...Mas talvez as músicas ficassem melhores se não fossem "death". Vai saber. 
 Pois é... Para tal álbum receber uma avaliação positiva, talvez eu teria de ser um fã dessas “vertentes-death e /ou pós-2000” do metal. 
 Não farei a avaliação música a música, nem pretendo ouvir este disco uma segunda vez, devo estar muito velho para ampliar meu gosto musical. 
 Nota: 4,0

Metal Mercante


Tem vezes que a arrogância que vejo nesse blog chega a níveis tão altos que tenho vontade de pegar meu teclado e bater com ele de lado na mesa, pois pouca coisa é mais tranquilizante do que o som de teclas voando pela sala…


Pois bem, o post dessa rodada do Phantom quase estourou uma bola do meu saco…Ao invés do pseudo entendedor de Heavy Metal fazer uma análise digna de um cd como o Avatar ele escuta uma vez só, rotula como “death metal” e nunca mais volta para ouvi-lo, isso é uma pena, se é para escrever qualquer coisa aleatória sobre 40-60 minutos desperdiçados da sua vida é melhor criar uma conta no Twitter e escrever coisas como “porque eu odeio o mundo”, “fodam-se os vegetarianos”, “a sociedade é podre” e por aí vai…


Por outro lado, pra quem vem a esse site para pegar algumas recomendações de cds, apesar da dificuldade de se encontrar esse cd do Avatar, já que o safado nem nome de álbum tem, só Avatar pode se preparar para uma bela surpresa…


Sim, estamos falando de um cd de Death Metal, os vocais são guturais, mas diferente da média, os vocais são claros, a dicção é perfeita e é possível entender perfeitamente as letras das músicas e os vocais alternam entre momentos guturais e mais claros varias vezes nas músicas o que as torna bem bacanas. “Remember me” e “out of our minds” são dois exemplos fáceis.


Esse preconceito com o Death Metal teria me afetado se não fosse por um ponto muito importante, logo que saiu o jogo Starcraft II eu estava todo motivado assistindo os vídeos dos campeonatos na coreia, nos EUA, visitando fóruns, lendo guias e tudo mais, até que um dia em algum fórum acabei encontrando o clipe de “Queen of Blades”, que no começo só chamou a atenção por conta do jogo, mas ouvi uma, duas, três vezes e me senti na obrigação de encontrar esse álbum que acabou tornando-se uma das minhas melhores descobertas de 2010.


As Músicas “Queen of Blades”, “The Great Pretender”, “Reload” e “Lullaby” são extremamente recomendadas para qualquer um que gosta de heavy metal independente dos seus preconceitos anteriores, você só precisa dar a esse álbum uma chance…


…depois de escutar algumas vezes, se não gostar eu te libero para escrever asneira na internet…



The Trooper
3Sou obrigado a concordar com os dois malas que escreveram acima, como? Simples, a nota dada pelo Phantom foi demasiadamente baixa, mas a maior parte das coisas que ele falou fizeram sentido, e pelo menos seguiram alguma lógica, ao contrário da falta de lógica normalmente presente nas resenhas do nosso contraditório Mercante (coisas como "essa banda é muito boa" - nota 6, etc.). Com o Mercante, apesar do ser citar sua irritabilidade com arrogância (quem leu suas resenhas de Slipknot, Avenged Sevenfold, Sepultura, etc, deve estar confuso), eu concordo que esse álbum precisa de atenção mesmo, o instrumental é muito bem trabalhado, embora o estilo varia, na minha opinião, entre power metal, new metal e death metal.
Sobre o método de avaliação, cada um tem o seu, só porque você não gosta da análise feita não quer dizer que isso aconteceu devido à falha do cara que escreveu em seguir seu método de análise (no caso, ouvir 500x o álbum antes de escrever). O Phantom podia ouvir 1000x esse álbum e escreveria a mesma coisa, cada álbum é um caso, cada pessoa tem seu próprio jeito. Eu cheguei à conclusão que gostei desse álbum na primeira vez que eu ouvi, isso até facilitou para ouví-lo mais vezes.
Sobre o trabalho em si, já disse antes que, se é pra gritar, grita como urso, os tons médios me irritaram sempre que apareceram, e os graves são "meh" (como diria o Mercante), esse vocalista fica no chinelo perto de Corey, Derek, Cavalera, etc. Tanto que às vezes me irrito com o vocalista com mais intensidade porque ele acaba atrapalhando músicas muito boas. Quando ele começou a cantar, parecia que deixou o lábio inferior preso nos dentes de cima para abafar o som (como eu faço quando quero imitar um velinho), isso, seguindo a analogia do Mercante, foi a primeira pedra na vidraça, mas ao contrário dele, eu não lanço pedras nas vidraças porque algum idiota lançou a primeira.
A primeira faixa dá uma amostra do que vem pela frente, bem trabalhada, mas a coisa ainda vai melhorar, The Great Pretender sobe o nível, que continua subindo até atingir o ápice do álbum na quarta faixa - Reload. Na quinta faixa o nível cai um pouco, Out of Our Minds tem uma pegada claramente new metal, com pausas e troca de estilos de vocais, a quinta faixa, Deeper Down, tem uma violinha bem legal, o nível continua até a sexta faixa - Revolution of Two = AVENGED SEVENFOLD. Então Roadkill dá uma retomada no nível e Pigfucker uma boa acelerada, lembram que eu critiquei as bandas chinfrins pela bateção contínua na caixa? Bem, se o álbum inteiro fosse igual à esta faixa, seria um porre, mas uma faixa só nesse estilo encaixou bem, fora que o batera manda muito bem, e usa bastante sua criatividade.
O álbum termina com Lullaby, que para mim, não adicionou nada, poderia ter terminado uma faixa antes. A impressão que fica é de um trabalho muito bem feito, que ganharia uma nota maior se o vocalista fosse melhorzinho.

Nota: \m/\m/\m/

The Magician
Avatar é mais um espólio do super movimentado cenário metaleiro sueco. Conforme já comentado na única postagem do Lost Horizon o grande número de bandas suecas pode favorecer a promoção de grupos de qualidade questionável ou de características bem genéricas. Rapidamente consigo contar mais 4 bandas da Suécia que passearam pelo blog (com destaque para o Hammerfall).
De qualquer forma no que diz respeito apenas ao trabalho presente, pode-se perceber um bom discernimento no quesito musical. Existem passagens interessantes principalmente nas interações entre as guitarras e boas construções dos versos principais das musicas. As faixas são bem originais com características que não se repetem muitas vezes dentro do álbum, o que dá certo fôlego ao material como um todo.
Além da criatividade e da estruturação das músicas também há a técnica dos instrumentistas e a produção é mais do que suficiente. Acho que inclusive há de se destacar a capacidade do vocalista de alternar seus 3 tipos de interpretação, gutural grave, médio e seu canto mais moderno.
Pelo resumo da obra, caso você seja adepto aos estilos de vocais que flertam com o blackmetal  moderno, pode considerar o disco como uma boa pedida...
Contudo, para mim, o estilo rasgado dos guturais médios compromete todo o trabalho. Isso talvez possa ser entendido como um preconceito de meu discurso crítico, entretanto não consigo ser tolerante a dissonância desse estilo de canto e nem relaciona-lo à nenhuma característica óbvia do Heavy Metal.
É uma tentativa bisonha de dar uma coloração assustadora/bizarra para a música que acaba por resultar em uma modalidade um tanto engraçada e infantil.
Sei que com este parágrafo acima acabo descartando praticamente todos os trabalhos deste subgen por antecipação... mas fazer o que... é o que é.

Nota 6, ou \m/\m/\m/.


5 comentários:

  1. Ainda estou pensando se manterei a música Roadkill em meu computador. Acho que é a única digna de uma "nota azul", tipo 5,1 ou algo assim.

    ResponderExcluir
  2. Hwahahah. Pela sua resenha que nem nota possuí, entendemos que tu gostou deste cd "death metal" só por ter a trilha sonora de Starcraft, Mercante!
    Só posso dizer a você: "chorou, parou"... ou melhor, neste caso: chorou, voltou!
    Ganhaste o direito de postar um bom cd de heavy metal pra provar que tu entende do assunto até o dia 06/03!

    ResponderExcluir
  3. O Trooper concordar, mesmo que parcialmente, comigo é uma vitória!!!

    Com relação a nota eu tenho noção de que elas ficam confusas quando dadas ao longo do tempo. Na minha cabeça é como se eu tivesse que reavaliar todos os cds que já escutei para poder encontrar uma nota justa para o cd que estou ouvindo...

    ...ou seja, puta trampo para ser insultado de qualquer jeito na internet...

    ResponderExcluir
  4. lol!!!!!

    E eu aqui baixando cds recomendados e dando risada, rs.

    Valews galera! Nunca me arrependo de passar por aqui! ;)

    ResponderExcluir
  5. lol!!!!!

    E eu aqui baixando cds recomendados e dando risada, rs.

    Valews galera! Nunca me arrependo de passar por aqui! ;)

    ResponderExcluir